Em Rabada

O mau tempo deu tréguas e a semana que agora terminou decorreu sob a égide do astro rei. Aproveitando esse facto, fiz-me à estrada para tirar as teias de aranha ao veículo e desenferrujar o esqueleto, como fiel escudeiro tive o meu cunhado “santeiro”.

Partimos à conquista do desconhecido e acabamos por ir até Vila das Aves e foi muito perto do destino, a que nos propusemos, que soubemos que tinha sido em Rabada (já estou a pressentir as vossas cabeças perversas a latejar!!!), descansem que não estou a falar de alguém que foi “abordada” de forma bruta à falsa fé… mas, de facto, a língua portuguesa é por vezes traiçoeira… voltando atrás, foi em Rabada e Rabada é uma terriola onde o Criador passou de raspão, que descobrimos um magnífico parque urbano…

Um parque inserido num tecido rural, onde era possível, sem esforço, encher os pulmões do mais puro ar, todo ele perfumado pelo cheiro fresco da terra e do estrume acabado de espalhar, para alimentar o solo… ao fundo, o rio corria calmo e do alto das árvores ouviam-se cantares ao desafio dos pássaros… e quando me preparava para captar as fotos que se seguem… um incauto passarito, sabe-se lá, apertado das tripas, deixa fugir um cocozito que me conspurca o meu novíssimo equipamento!!!

Mas todo aquele ambiente ZEN, permitiu-me ver o sucedido com outros olhos e apesar de tudo agradecer a Deus por no acto da criação não ter dado asas às vacas.

Os restantes dias, apesar da vontade, limitei-me a circular aqui por perto… na estreia acho que exagerei e dei cabo do nalgueiro…

Este post teve o patrocínio de halibut.