Distingo uma cancela na bruma
de leves tons ao longe matinais
o mar não chega aqui todo em espuma
o mar hoje não se cansa mais.
As suas mãos de água acenam à gaivota
os seus dedos nervosos de maresias antigas
assobiam desde o largo até à lota
e arquejam de violinos-sinfonias.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
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4 comentários:
Estou capaz de espetar alfinetes no "sabugo"...
Tens a certeza que postaste o poema todo não tens...
Olha pá!
Manda mas é o (des)regulamento do post da poesia, para eu me candidatar ao fabuloso prémio que enunciaste...
Afinal não é todos os dias que se pode tomar um cafézinho com três escritores de truz....
O que me ocorre dizer quanto a este poema é que se a tristeza tocasse clarinete, era muito pior para os nossos ouvidos...
socorro - este post é um atentado ao suicídio.....
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