quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Post-it n.º 3

Então muito bons dias a todos!
Hoje vou aproveitar a onda ecologista do meu caro senhorio, para vos dar a conhecer um também muito formidável parque deste nosso belo país, aqui mesmo em Valongo.
Este parque de que vos quero falar é o *Parque da Cidade* e situa-se ali para os lados da Ilha, muitissimo perto de uma escola primária. Uauuu!! Fantástico! Olha, um local onde os pais podem levar os seus filhos depois das aulas!!!
Nada mais enganador meus caros amigos e leitores...A menos, claro que queiram levar os vossos filhos ao Hospital com a cabeça rachada, depois da queda monumental do baloiço, ou então tirar a farpa das pernas e mãos da madeira podre do parque infantil...
Podemos apreciar marmanjos aí dos seus trinta e muitos anos aos saltos no balancé de molas ou a abanar-se no dito baloiço (está assim explicado o porquê de este estar sempre estragado). Se tiverem tido lições de psicologia , podem explicar que segundo uma teoria *Freudiana, *aquela gente não teve uma infância feliz, que a mãe não os levava ao parque, etc.
Mas acima de tudo, podem sempre dar uma aula de anatomia aos vossos filhos, quando eles vos perguntarem o que é que o rapaz (que está sentado ali mesmo ao lado) está a fazer com a mão escondida dentro da blusa da rapariga. Ao que vocês responderão, isto se tiverem, assim como que uma certa sensibilidade, que o rapazinho está a ver se o coração da mocinha bate tão forte como o dele!!, ou então inventar outra explicação tão artística como esta...
Também poderão ficar sem fala, assim como que boquiabertos, se forem de noite e tiverem o azar de escolher os escorregas para entreter as crianças, pois eles podem tropeçar num casalito mais enamorado deitadinho (a fazer sabe-se lá o quê) nos rolos entre as escadas e o escorrega grande. Peçam desculpa pelo incómodo e fujam de lá a sete pés, que não há pedagogia que nos valha...digo eu...
Tudo isto se passa nas barbas do vigilante, que não está para se incomodar a chamar a atenção de ninguém, porque isto de se trabalhar oito horas por dia a olhar para um jardim não é para qualquer um, ora pois...
E muito mais havia para dizer, mas... fica para outra vez, ok?
Inês

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