sexta-feira, 13 de junho de 2008

Abram alas pró Nodde

Porque hoje é sexta, nada melhor que deixar uma sugestão para o fim de semana.
Em www.lifecooler.com encontrei a sugestão ideal para um fim de semana de sonho...
"Sobre carris - Rota dos Vinhos do Douro - Património mundial à beira-Douro.

Em parceria com a CP - Comboios de Portugal. Mais sugestões e todas as informações úteis em www.cp.pt.
As condições topográficas do vale do Douro fazem com que, ainda hoje, o comboio seja o veículo ideal para partir à descoberta do «país do Vinho do Porto». E isto, tanto no que respeita a rapidez e conforto da viagem, como a fruição da paisagem.

Para ficar a conhecer melhor o Douro Vinhateiro, Património da Humanidade, faça o percurso inverso ao do Vinho do Porto, ou seja, parta da Cidade Invicta para montante, na direcção do Pocinho. É uma viagem que, no limite, poderá chegar aos 180 km, com algumas derivações possíveis e que, consoante os gostos e o tempo disponível, tanto se pode fazer num dia, como durante um fim-de-semana. Saia do Porto no Inter-Regional para a Régua, viagem esta que lhe demorará cerca de duas horas. Quando dizemos Porto queremos dizer Estação de São Bento, já que a partida daqui lhe permitirá apreciar, quer os belos azulejos do átrio (obra-prima de Jorge Colaço), quer o desenho geral da gare, obra-prima da arquitectura do ferro.

Do ponto de vista paisagístico, a viagem ganha redobrado interesse a partir de Marco de Canavezes (sensivelmente com uma hora de trajecto). É quando se inicia a longa descida até à beira-Douro, primeiro passando no túnel do Juncal e, depois, passando no famoso viaduto da Pala. Daqui até à Régua é o que se pode dizer uma viagem de encher o olho, com o comboio a deslizar quase à flor da água e a paisagem a começar a mudar, com o aparecimento dos primeiros socalcos vinhateiros na margem esquerda (a margem direita, dada a inclinação das encostas, pouca perspectiva permite). Chegado à Régua, pode fazer uma paragem, quer para digerir o muito que já viu, quer para preparar o resto da jornada. E, no limite, para almoçar, pois nem só das coisas do espírito é composta esta peregrinação. Não deixe de apreciar a estação e, muito em especial, o longo armazém em madeira negra, alpendrado e em curva, belo edifício industrial a aguardar classificação.

Para o resto do itinerário, a primeira possibilidade é apostar no vale do Corgo. Para isso, deverá embarcar na automotora que assegura a ligação Régua-Vila Real e subir a Linha do Corgo. É uma viagem de pouco menos de uma hora que constitui uma experiência inesquecível e lhe permitirá apreciar as quintas e os socalcos vinhateiros a desenvolverem-se ao longo das encostas da margem direita daquele afluente do Douro. É, também, uma viagem pela história vinícola, pois permite apreciar, quer os mais modernos métodos de cultivo, quer as marcas, bem visíveis da praga da filoxera em finais do século XIX: os mortórios, terraços onde, desde então, a vinha não mais cresceu. A segunda possibilidade é prosseguir pelo resto da Linha do Douro, na direcção do Pocinho. O troço até ao Pinhão permitir-lhe-á apreciar os vinhedos e adegas da margem sul do Douro. Vale a pena descer na estação, apreciar os respectivos azulejos e dar um passeio a pé até à praia fluvial e suas esplanadas. Pode, também, iniciar-se nos segredos da prova do Vinho do Porto, no bar do hotel Vintage House.

A viagem prossegue mais para leste, por vezes entre encostas mais apertadas, como sucede junto à barragem da Valeira e ao miradouro (só visível de relance a partir do comboio) de São Salvador do Mundo. A presença do vinho e da vinha, essa será uma constante até ao Pocinho. Após passar para a margem direita do Douro na Ferradosa, poderá apreciar, por alturas da Senhora da Ribeira, uma surpreendente mudança de paisagem na margem norte, com os laranjais e as hortas a descerem quase até ao nível do rio. A região demarcada começa a ficar para trás mas não a vinha, aqui dedicada ao vinho de mesa. E é assim que nos despedimos das últimas quintas, como as de Vargelas ou do Vesúvio, com lugar nos livros de história da região.A viagem termina no Pocinho, cuja estação está decorada com interessantes azulejos figurados, mas saiba que daqui para montante, na direcção da fronteira, os vinhedos, quase todos modernos e pensados para a vindima e o tratamento mecânicos, continuam por muitos quilómetros.Como chegar: Comboios Inter-Regionais a partir do Porto e regionais a partir da Régua."
Aproveita o bom tempo... para viajar, se não tens dinheiro como eu.... viaja pelo site lifecooler e pelo menos preenches os sentidos!!!

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