sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O Biscoito

Hoje não vou escrever sobre abraços, nem a beleza das luzes, nem tão pouco sobre as cores outonais!
Decidi dar um contributo para este blog com mais um derivado da farinha!
Ora depois de tantas regueifas, moletes e baguetes, achei que em homenagem a uma mulher que o faz e ao homem que escreve e canta sobre ele ( perdoa-me senhorio se estou a usar este “ espaço” em proveito familiar) deveria também deixar aqui uma palavrinha de apreço ao Biscoito!
Por isso, é com grande orgulho que vos trago hoje uma canção para trautearem e que faz parte do reportório de um grupo cá da nossa terra ( do qual por acaso faço parte, mesmo sem ter uma grande voz, eh eh eh).

“ O Biscoito”

O Biscoito de Valongo
Não perde pela medida!
Seja pequeno ou mais longo,
Cada vez tem mais saída!

Isso é tão evidente,
Que ao dizê-lo me afoito:
Neste mundo toda a gente
Gosta do nosso biscoito!

Fomos em tempos falados
Pela lousa que vendemos;
E hoje somos amados
Pelo biscoito que temos!

Dá trabalho a preparar
Mas também prazer e ganho:
Todos o querem provar
… E não importa o tamanho!

Da mocidade à velhice
Toda a gente é lambareira!
Nunca vi tanta doidice
Pela “ forma” valongueira!

E há por aí fregueses
No mundo que o consome,
Que o comem várias vezes
E continuam com fome…

Quem à nossa terra passa
Interrompe o seu caminho,
E deixa ficar a “massa”
Pra provar um bocadinho…

Se o biscoito não falhar
É um negócio seguro;
Quem o souber estimar
Vai ter um lindo futuro!!

Lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá

E agora, abram alas para o Bolo Rei que este é o seu tempo de glória!!!

4 comentários:

Simplesmente... Nelson disse...

Um dia destes vou ter que registar os ensaios em video... :) para ouvir essa voz de rouxinol.
Temos que perpetuar, pelo menos aqui, estes "tesouros" da cultura da terra...

Verão Azul disse...

Pois terás uma Voz pura e cristalina que mais se deve de parecer com a do famoso João Pita que cantava na Santa Justa e já pensava que era artista de televisão não tempo do vídeo e da cassete VHS :) mas não leves a mal amiga minha e minha amiga que no meio de tantas vozes a tua e a minha nem se ouvem e tambem não ligues que existem vozes que não chegam ao céu :)
continua a cantar assim que outros piores foram ao festival da canção .
E olha que também são sempre os MESMOS .....

até me faz lembrar um grupo cá da terra ... por acaso não é esse em que cantas ? ou é ?

hummmmmm serás tu aquela moça barulhenta hummmmm

regueifas frescas também á sexta e já agora VIVA ..... já temos SOM NA CAIXA AQUI EM VALONGO .... LUZ E MUSICA PARA ESTE NATAL 11:55 e A MUSICA NO AR .....

Girassol disse...

Cara " amiga" Sandra: não é nem nunca foi minha pretensão ser artista, e além do mais não sei quem é o "famoso João Pita", provavelmente não é um cantor do meu tempo, mas ele lá seria conhecedor do seu valor...
Eu sei o que valho, e certamente como cantora não valho muito, apenas faço "monte" no tal grupo que identificaste muito bem " Os Mesmos" do qual tenho o maior orgulho em fazer parte, e provavelmente também saberás porquê. Se sou aquela moça barulhenta do grupo? Talvez... Gosto de mostrar o que sinto e muitas vezes, sim, sou muito barulhenta, no grupo e fora dele, com gargalhadas muito semelhantes às da Inês, e quando toca a desafinar, é que tento não dar tanto nas vistas...
Aguardo então o meu regresso a Valongo para ouvir o tal som que sai da caixa e que certamente, ajudará a tornar este tempo chuvoso menos cinzento.
Agora uma palavra ao " senhorio" : Obrigada pela simpatia e encorajamento de sempre!!!

Regueifas disse...

Afinal quem é a Sandra que vem aqui escrever em meu nome ? é uma autêntica vergonha de (virem) aqui fazer passar por quem não são isso sim .
Aqui vai uma das minhas mais malukas historias e de vêm mesmo cá de dentro só eu sei e ponto final :) mas cuidado ao escreverem com o meu Nome ok ?
EU ASSINO REGUEIFAS .

Cá Vai :)
Certo dia, a professora pediu à turma para inventar uma história sobre FADAS.
Depois dos colegas lerem a sua composição, chega a vez do Carlinhos, que começa assim:
- Vou contar a história das três fadas. Era uma vez uma prinsusa...
Aí, a professora interrompe e diz:
- É princesa que se diz e não prinsusa!
- Não, Sra professora, nesta história é mesmo prinsusa.
E continua:
- Era uma vez uma prinsusa, que vivia suzinha na turre do seu castalho e estava traste, muito traste por estar suzinha.
Resolve então enviar um bilhuto a um prinsusu que também vivia suzinho na turre do seu castalho.
Escreveu muitos bilhutos até que um dia o prinsusu agarrou no seu cavalo e cavinhou, cavinhou, cavinhou pela florista até chegar ao castalho da prinsusa.
Quando chegou à purta do castalho da prinsusa dá-lhe um pintapu e a purta cai.
Sobe a correr até à turre da prinsusa, arrebenta com a purta do quarto da prinsusa, ... ele olha para ela..., ela olha para ele..., ele olha para ela... e dá-lhe três fadas!!!